terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Filosofías

Existe um pessoal ai que quando começa a praticar artes-marciais sai correndo atraz de livros do filosofía oriental, ensinamentos, princípios e o escambal.

Não condeno tal procura, acho positivo pois isso ajuda na formação do carater de certa forma.

O que eu acho sofrível é a criatura ler livros e mais livros para ficar vomitando filosifía quanto que sua vida em si esta um suplicio. Ler, decorar, repassar feito um papagaio é muito fácil, isto qualquer débil faz, colocar em prática é o difícil.

O que adianta ler saber para se mostrar para os outros quanto que tu mesmo não tem sequer confiança em si mesmo, quando que tu não consegue resolver seus próprios problemas, quando tu tem muito mais a esconder do que mostrar?

Os hipócritas falam, falam, falam...

Talvez falem para tentar convencer os outros de que são melhor do que realmente são. Quem absorve o conhecimento, pega para si, acolhe-o dentro de seu coração e principalmente o entende, não precisa falar aos quatro ventos, pois é um exemplo em si mesmo, em cada ato, em cada palavra.

Digo por experiencia própria que não foram as filosofías que fizeram minha história no karate, mas sim as experiencias, a convivencia com meus senseis, senpais e demais colegas. Aprendi o que os livrinhos não ensinam, a conviver com os karatekas do meu pais (no caso o Brasil).

Se for dizer que lí algum livro de filosofiía nas artes marciais, digo que lí somente uns dois ou três (vou ler mais por descargo de consiencia e quando estiver com paciencia). Eu leio muito mais sobre filósofos ocidentais pois minha irmã estudou filosofía e estou cheia destes livros em casa. Descartes, Socrates, Platão Aristóteles, Epicuristas, estoicos, Maquiavel, empirismo, enfim, vários.

Digo que para ler e aprender qualquer filosofía, seja orinetal, seja ocidental, primeiro você deve aprender a questionar a sí mesmo, questionar seus atos e o mundo que vive, para depois ler algum livro seja ele a "Arte da Guerra", "O Livro dos Cinco Aneis", os "Hagakure" da vida.

O que tu vai aprender é o óbvio de muitas coisas que tu mesmo não quer ver. Se quizer reavaliar seus atos e fazer uma reforma intima, que bom, senão quizer, repita como um papagaio que talvez você tenha meia duzia de pela sacos, outros tão débeis quanto você, te aplandindo.

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