Andei lendo por ai por acaso um blog,
não citarei nomes, evito cita-los aqui, comentando sobre algumas
questões que foram levantadas neste post: A pratica de limpar o Dojo (SOJI-掃除 / SAMU- 作務) .
Pra variar o sujeito não prestou a
atenção no que escrevi, mas digamos, ele nunca presta, tanto que já
foi banido deste blog a muito tempo.
No post sobre a prática do Soji não
quis tornar nenhuma prática no Dojo um misticismo, ou misturar
religião com karate, mesmo porque não sou a favor disto, pois
vivemos num país laico em que as pessoas via de regra podem praticar
a sua fé seja qual for. Também porque Soji não é visto no Japão com propósito religioso, mas sim como prática corriqueira, as origens da prática é que podem ser atribuídas ao budismo. Procurei traçar alguns paralelos, mas
infelizmente teve gente que interpretou isto muito mal. Falar das
práticas japonesas sem tocar uma vez que outra em alguns pontos da
"religiosidade" que influenciou a cultura deste povo é
quase impossível, pois as influencias do budismo, xintoísmo,
confucionismo, taoismo aparecem em vários aspectos da cultura
japonesa. É como falar de hábitos ocidentais que muitas vezes são
impregnados de influencias cristãs. Portanto este realmente é um
assunto delicado que dá margem a más interpretações,
principalmente por parte dos mais chiliquentos
implicantes.
Volto a repetir o que disse em outro
post, os japoneses tem costumes religiosos muito particulares, posso
dizer que eles seguem todas e ao mesmo tempo nenhuma crença. A
espiritualidade japonesa é um tanto complicada dos ocidentais, com
conceitos impregnados de moral cristã, entenderem. Os princípios
destas "crenças" (seria mais correto falar "filosofias")
praticamente estão impregnadas na forma do povo japonês agir e se
relacionar com a sociedade. Eu não posso explicar alguns dos
aspectos que influenciaram algumas práticas no karate sem dar uma
pincelada uma vez que outra ou no budismo, ou no xintoísmo, ou
confucionismo, ou taoismo. Todas estas "filosofias"
aparecem no karate assim como aparecem nos hábitos corriqueiros do
povo japonês. Quem convive com as duas culturas, ocidental e
oriental, sabe ver a diferença gritante de uma cultura para a outra.
Acho que houve um erro de entendimento
por parte desta pessoa, ou talvez não tenha me expressado claramente
a ponto da criaturinha entender (eu sei que é difícil as vezes para
esta pessoa entender, as vezes eu acho que tenho mesmo é que
desenhar). Também há por parte desta pessoa uma cisma com tudo que
escrevo, mesmo porque é alguém muito vaidoso e que se acha o único
dono da verdade. Eu tentei de todas as maneiras conversar
amigavelmente com esta pessoa, mas é praticamente impossível manter
com ele um relacionamento amigável. Eu sei que esta postura ele já
repetiu com outros blogueiros, em outros sites de relacionamento. As
explosões de Ego fazem parte da natureza desta pessoa que a única
coisa que sabe fazer é achar defeito no que os outros fazem e
arranjar causas absurdas como, ter chilique pela grafia de palavras,
etc. Sinceramente não espero que esta pessoa entenda, ele não quer
entender, ele quer é me criticar assim como critica a todos. Ao meu
ver estas pessoas tem um sério problema de sociopatia, acho que elas
não contribuem.
Assim que puder explicarei o que cada
uma destas filosofias (budista, xintoista, confucionista, taoista)
influenciam aspectos da cultura japonesa e consequentemente o karate.* Também quero explicar algumas crenças orientais que são
erroneamente classificadas como "religiosas". Na verdade
estas praticas e crenças orientais podem serem classificadas muito
mais como "filosóficas" do que como religiosas, como é o
caso do budismo, confucionismo e taoismo. Na verdade o conceito de
"religiosidade" oriental é muito diferente do conceito de
"religiosidade" ocidental. Eu também noto que há uma
"masturbação mental" com alguns termos como "Do",
"Jitsu", etc, futuramente falarei sobre isto.
Agora só uma pergunta esta pessoa,
sei que vai bisbilhotar meu blog. Se meu blog é tão ruim, porque
perde tempo lendo? Outra coisa que não tem lógica. Isto é sinal de
que se importa com o que digo. Se alguns "amam" o Zen,
outros "amam" ter explosões de ego e incomodar os outros
até serem bloqueados.
* O objetivo era focar no karate, mas infelizmente te gente que não "estuda" sobre estes aspectos da cultura japonesa, acho que tem bastante blogs que falam sobre o assunto (do zen posso citar os blogs dos monges Gensho, Coen e Isshin, o blog do "Japão em Foco", "consulado japonês" e outros), infelizmente tem que explicar porque se não entende nem o "espirito" da coisa, não vão entender o resto. É bem certo que eu perca o meu tempo também.
Obs.: esta implicância começou depois que eu contrariei o sujeito e deixei de concordar com algumas coisas que ele dizia. A coisa piorou quando não quis usar o sistema de transliteração do Nihon-ji para o Roma-ji, o "hepburn". Também porque me recusei a ler um "artigo" de um cara que comete falsidade ideológica de forma descarada, ele treinou na mesma academia que eu, não é de hoje que conheço as falcatruas. Alias, não é porque é do mundo acadêmico que vai deixar de ser falcatrua. Digo digo isto porque a falcatrua e mediocridade também esta impregnado no mundo acadêmico brasileiro. Já vi sensei de karate ganhar diploma de "doutor honoris causa" por saber "termos" japoneses do karate, sendo que isto é coisa um estudante da língua pode saber e não prova nenhuma proficiência e língua japonesa (já disse que o que prova é o exame "norioko-shiken" da Japan Fundation). Eu estudo, mas não a porcaria que os outros querem.
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